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Dodge Charger R/T 1972

Dodge Charger

Alguns carros, sejam novos ou antigos, despertam uma primeira sensação de personalidade e estilo. É o caso desse Dodge Charger R/T ano 1972, que combina originalidade com uma dose generosa de veneno.

R/T

Painel

318 V8

Rádio

Estilo

Muscle

VÍDEO

Nesse ano a versão esportiva conquistou de vez seu espaço no mercado e também entre os apaixonados por velocidade. O Charger ganhou novas faixas decorativas e se tornou o carro mais rápido do Brasil. A imprensa especializada não poupou elogios tanto em relação às mudanças estéticas quanto ao quesito desempenho.

No clássico das fotos, à primeira vista se destacam as belíssimas rodas com tala larga, que deram a ele um aspecto inegável de muscle car. A magia se completa quando o ronco grave do propulsor 318 V8 toma conta de todo o ambiente, obra dos escapamentos duplos e do carburador quadrijet (levante o som por aí!).

Por outro lado, o modelo conta com itens de uma originalidade ímpar. É o caso do interior, estofamento e do rádio que se sobressai no painel. Os assentos trazem o detalhe cromado e a inscrição da Probel, que continua tinindo após 37 anos. Não é todo dia que se vê um desses…

Mundos opostos mas que ficaram em perfeita harmonia. Um bólido que esbanja estilo e, ao mesmo tempo, parece recém-saído da concessionária. Acho que essa é uma forma bem simples de definir o Charger branco polar. E sobre estilo Coco Channel já disse certa vez: “A moda sai de moda, o estilo jamais”.

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Renato Bellote, 44, é jornalista automotivo em São Paulo e colunista dos portais IG e Carsughi. Nesse canal traz avaliações a bordo de clássicos, superesportivos, picapes e modelos atuais do mercado.

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Imagens protegidas pela Lei de Direitos Autorais (Nº 9610/98)

11 comentários em “Dodge Charger R/T 1972 Deixe um comentário

  1. Dodge Charger é um sonho!E este exemplar parece recém-saído da concessionária. Tudo novo.E um pedido:Bellote, um carro desejado por muitos que não tem ainda no blog e poderia ser colocado em uma futura postagem é o Corvette.

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  2. Caro Renato,Até parece brincadeira…Eu tive, na década de 70, um carro igual a este, só não tinha direção hidráulica – o apelido era “Baleia Branca” por motivos óbviosEra um conforto incrível, uma potência inacreditável e uma estabilidade boa. uma vez um caminhão me fechou na Marginal de Pinheiros – sentido Santo Amaro, perto do Cebolão. Eu estava na pista da esquerda a uns 100 por hora. As rodas do lado esquerdo caíram fora do asfalto e as da direita ficaram no acostamento irregular. O carro manteve a reta até que eu conseguisse recolocar as 4 na pista principal. Não sei se eu teria conseguido este feito se o carro fosse outro.Naquele tempo a gente usava PX (rádio amador da faixa do cidadão) no carro e o meu tinha um alto-falante ligado ao PA (public adress – para amplificar o que se fala pelo microfone – muito usado pelo pessoal da “pamonhas de Piracicaba…”). Eu usava a Marginal de pinheiros diariamente e com freqüência usava o PA para tirar caminhões trafegando na pista da esquerda. Como o carro era branco e preto, cores da Polícia Civil, as minhas mensagens tipo “Caminhão de placas XXXXXX libere a pista da esquerda, da próxima vez você será notificado” calavam fundo, principalmente quando o motorista do caminhão via um carro branco e preto com 4 faróis acesos… Certo, era uma molecagem, mas resolvia!Grato por mais este presente.Alexander

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  3. Definitivamente carro na cor branca está na moda, mas a moda não atinge este Charger R/T.Creio que tenho uma matéria sobre este mesmo carro em uma de minhas revistas onde o redator tece inúmeros elogios ao impecável estado de conservação deste exemplar. Aqui na Garagem consegui constatar pelas belas fotos que tudo o que lí não era exagero. Simplesmente o máximo![]'s!

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