Opel Ascona: o irmão gêmeo do Monza

A década de 80 foi realmente interessante no Brasil. Apesar das importações fechadas tivemos modelos que estavam bem alinhados com o restante do mercado mundial, em especial os disponíveis na Europa. Vale destacar, em especial, o Santana e o Monza.

A história do nosso Monza começou na década de 70. O Opel Ascona foi lançado e fez bastante sucesso no velho continente. Vale lembrar, inclusive, que teve conquistas importantes nas pistas, com o lendário Walter Röhrl ao volante.

Mas foi o Ascona C que se tornaria o mais conhecido dos brasileiros. Lançado na Europa em 1981 ele chegou ao país quase na mesma época. Um veículo moderno e com estilo contemporâneo, além de mecânica moderna e bem ajustada ao segmento do veículo.

Este exemplar de 1985 foi trazido de Portugal há poucos anos. A primeira coisa que se destaca é a carroceria hatchback com quatro portas, configuração indisponível por aqui. Além disso traz teto-solar e uma padronagem do estofamento que chama a atenção pelo bom gosto da combinação.

Um dos grandes destaques está sob o capô. O motor de 1,8 litro já trazia injeção eletrônica de combustível, item que só chegaria por aqui com o 500 EF, além da potência de 115 cv. No Brasil ele teria sido um esportivo a ser lembrado dos anos 80.

Guiando o Monza, aliás, Ascona, notamos que seu temperamento é parecido com a versão nacional, tendo algumas diferenças no acerto de suspensão e, claro, por conta da potência do motor. Os cavalos a mais, com injeção eletrônica, fazem com que tenha um comportamento dinâmico muito agradável.

Seguindo na linha Chevrolet e Opel, como já adiantei na matéria da coluna passada, teremos em breve um Omega Diamond, versão com acabamento da GLS, porém equipada com o motor de 3 litros e seis cilindros em linha que deixou saudades. Até lá!